Histórico
As Trapeiras unem-se com o propósito de provocar a reflexão e conscientização sobre as problemáticas relacionadas à mulher no atual sistema patriarcal. As linguagens estéticas e pedagógicas do Teatro, Dança, Música, intervenções, rodas de conversa e oficinas/vivências proporcionaram socializar e horizontalizar as pesquisas. Em 2015, inicia sua trajetória com a contação “Por preço de autoridade ou Autoridade por ocasião”; “Vasalisa” e “Jurema, filha de mãe África”. Neste mesmo ano, foram contempladas com o ProAc Primeiras Obras, possibilitando a montagem e circulação do espetáculo “Tramarias” até 2018.
Após essa primeira temporada de apresentações do espetáculo Tramarias pelos CRM e CDCM, o coletivo As Trapeiras deu continuidade à circulação do espetáculo durante todo o ano de 2016, em espaços da Grande São Paulo e também do Paraná (cidades de Foz do Iguaçu e Curitiba) em locais abertos para público misto (mulheres e homens), como escolas, bibliotecas e festivais, bem como em locais e eventos restritos à participação de mulheres. Ao final do ano, o coletivo totalizou 30 apresentações realizadas do espetáculo Tramarias.
[1] Os Centros de Atendimento para Mulheres Vítimas de Violência são unidades voltadas para a mulher em situação de violência doméstica e familiar, um serviço da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres. Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/politicas_para_as_mulheres
Em 2019, “Tramarias: Libertando-se das Tramas” reestreia no Sesc Pompeia, agora como espetáculo de Teatro-Fórum.
O coletivo As Trapeiras contou com as artistas Carol Doro, Jessica Duran e Sabrina Motta, e atualmente segue com as artistas Amabile Inaê, Ivy Mari Mikami e Verónica Galvez Collado.